Nossos Valores
Entre os princípios a partir dos quais a REDHUMANI se mobiliza estão:
i. educação como direito universal e subjetivo – base essa que inclui o direito de acesso e permanência na escola para todos e todas, o direito ao desenvolvimento, a universalização da cultura, do conhecimento, da arte e da cidadania;
ii. educação pública de gestão pública como caminho para a humanização da vida social – fundamento esse que supõe a luta pela qualidade socialmente referenciada da escola e a formação humana integral como perspectiva;
iii. escolas socialmente justas – constituídas por coletivos que se comprometem com currículos de ampla base formativa e mobilizados na esfera da vida ética, estética e democrática;
iv. universidades, institutos, faculdades, centros universitários, centros de pesquisa e demais espaços educativos, como instituições socialmente justas que promovam a expressão do desenvolvimento humano e da vida social;
v. currículos escolares pautados na justiça, portanto em direitos sociais, políticos e humanos, e implementados a partir da consideração de três dimensões: do conhecimento como estratégia de produção da vida digna; do cuidado com todos sujeitos do currículo e da convivência democrática e solidária desde a escola;
vi. territórios como espaços formativos – em espacialidades concreto- simbólicas que conjugam vida e formação como expressão maior da cidadania, promovendo o respeito a diversidade, a consciência ecológica e a sustentabilidade ambiental;
vii. centralidade dos sujeitos crianças, jovens e adultas/os em seu direito ao território. As aldeias, os campos e as cidades, assim como as escolas
socialmente justas fomentam a cidadania na infância, na juventude e na vida adulta.
Note-se que a escola está sendo colocada nesta carta fundacional como eixo de políticas públicas que articulam os territórios de cidadania. A noção de escola não se encerra no sentido de uma instituição apartada do social, do cultural e do político para operar exclusivamente com a apropriação e construção do conhecimento, ainda que isso seja fundamental. Compreendemos a escola e seus currículos como territórios formativos abertos, como ambientes culturais, sem fronteiras demarcadas, nos quais se operam formas educativas de construção e reconstrução de mundo, de sociedade, de conhecimento e de vidas humanas. Escola e território constituem um mesmo espaço/tempo onde transitam e se conectam distintas experiências, modos de viver e existir, diferenças culturais, valores, desejos, interesses. As aldeias, os campos e as cidades são currículos abertos à escola.